sexta-feira, 18 de maio de 2012

As árvores que ninguém mais vê

Algumas espécies são tão raras que causam comoção entre os identificadores.

A superexploração econômica levou ao desaparecimento dessas árvores em grande parte da Amazônia.


Pau-rosa
Aniba rosaeodora

Da essência extraída de seu tronco são produzidos perfumes famosos, como o Chanel no 5.
A intensa demanda por esse óleo levou à extinção da espécie na Guiana e em parte da Amazônia brasileira.
Alguns projetos nacionais tentam fazer a exploração sustentável da árvore no município de Silves, no Amazonas



Mogno
Swietenia macrophylla

É a árvore tropical mais valiosa e ameaçada do planeta.
Uma tora pode valer US$ 5 mil.
Essa madeira de cor castanho-avermelhada é cobiçada pela indústria de móveis por sua durabilidade e resistência aos cupins.
O mogno já é considerado quase extinto em muitas regiões do Brasil



Cedro
Cedrella odorata

Quando serrado, pode ter uma coloração semelhante à do mogno.
Por ter uma madeira maleável, ele é matéria-prima de objetos diversos, de instrumentos musicais a peças para construção naval.
Décadas de exploração descontrolada tornaram essa árvore rara



Ipê-roxo
Tabebuia impertiginosa

As propriedades medicinais da casca do ipê são objeto de pesquisas em todo o mundo. Alguns cientistas acreditam que ela possa tratar o câncer.
O ipê é amplamente usado para fabricar remédios caseiros.
Apesar da importância medicinal, a indústria madeireira dizimou os ipês de boa parte da Amazônia



Fonte: Revista Época - ed. 17/03/08

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