segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Decoração de Jardins com Pedras


Existem muitas maneiras de deixar a sua casa muito mais elegante e bonita do que ela é, usando técnicas e também diferentes materiais para decorar sua casa.

Quando se fala em decoração de exteriores nós nos referimos principalmente ao jardim da casa, algo que é de suma importância para que a parte de fora da sua casa fique mais elegante.

Várias são as maneiras de decorar os jardins de sua residência, como por exemplo, a decoração dos jardins com pedras, que podem ser de todos os tipos e cores, ajudando na forma dos jardins e também fazendo o contorno dos mesmos.

A seguir veja as fotos de jardins decorados com pedras:








Pedras para Jardim
Está cansado de passar os domingos e feriados cortando a grama e aparando os muitos arbustos do jardim de sua casa?

Está cansado de gastar dinheiro com herbicidas que mandem as ervas daninhas para o espaço?

Pois saiba que o mercado da Arquitetura, do design e do paisagismo já pensou em como te dar uma folga.

A tendência agora são os jardins com pedras decorativas e não mais as gramas. Logicamente que um pouco de verde não faz mal a ninguém, mas o jardim moderno dos dias de hoje tem a atenção voltada para as pedras.

São muitos os tipos de pedras que podem ser usadas para decorar um jardim: podem ser de cerâmica ou de mármore.

As de mármores tem vários tamanhos e cores, como as salmão, as amarelo limão, verde… tudo para fazer do seu jardim um lugar mais original.
Uma das pedras mais usadas são as portuguesas que deixam o jardim um charme, além de ser mais em conta.






Escada com Pedra
Ter em casa uma escada é muito comum nas arquiteturas de atualmente e sejam elas no interior ou exterior da casa sempre precisa ser feita com capricho e muita atenção.

Entre os revestimentos que estão sendo usados em escadas a pedra é um dos mais procurados principalmente quando essa escada fica no exterior da residência.

Algumas casas possuem piscina e sempre há uma escada nela e a pedra é a melhor opção nesses casos, pois há os modelos que não escorregam e com isso evita acidentes.

A pedra pode ter cores bem interessantes e texturas diferenciada o que facilita bastante a escolha e a decoração do ambiente onde ela será colocada.

A escada que precisa ser muito segura precisa de um revestimento apropriado e a pedra é bastante segura.

A pedra da escada pode ser misturada com grama quando essa escada fica no exterior da casa.

Abaixo escolhemos fotos de algumas escadas onde foi utilizado pedra como revestimento.




Pedra com Grama
O primeiro passo para ter uma casa bonita de verdade é planejar tudo com bastante cautela, conhecendo todos os limites do terreno e também a variedade de acessórios disponíveis para que a decoração seja a melhor possível.

Depois de terminar todo o processo de produção é chegado o momento para fazer sua casa tomar forma, através de um acabamento especial.

Na parte exterior a dica que vamos dar é com relação a utilização de pedras com grama no chão.
É claro que isso irá demandar um pouco mais de atenção, já que a grama precisará de certo cuidado para continuar viva e bonita, mas o investimento valerá a pena, visualmente falando.

Veja logo abaixo uma galeria com diversos exemplos de utilização da pedra com grama na parte exterior da sua casa:






Calçadas com Grama
Deixar a entrada de sua casa com uma aparência diferente é algo bem interessante e existem diversas maneiras de fazer com que isso seja uma verdade, uma das maneiras seria a utilização de calçadas com gramas, uma coisa bem simples e que deixa sua calçada com um ar totalmente luxuoso.

Algumas calçadas são feitas apenas com faixas de gramas e concreto, intercaladas e outras são feitas como passarelas de concreto cercadas por grama.

Todos os tipos de calçadas com grama fazem sucesso, veja a seguir algumas fotos de exemplo:








domingo, 30 de outubro de 2016

Laca Vermelha - Cyrtostachys Lakka

http://www.classificados.com.br/

Esta é a Laca Vermelha   nome científico Cyrtostachys Lakka Espécie pouco difundida no país, muito valorizada no paisagismo. Gosta de clima tropical, altas temperaturas e muita umidade. É uma das únicas palmeiras a produzir pigmento vermelho em seu tronco e no pecíolo das folhas. Esta palmeira produz grande quantidade de brotos. Palmeira multicaule (entouceirada), de 4-6m de altura, por 5-8cm de diâmetro, com tronco anelado, nativa da Malásia, Sumatra, Tailândia e Borneo. Tem grande efeito ornamental, promovido pelo contraste verde das folhas com o vermelho vivo do palmito e pecíolos. É apropriada para cultivo a meia-sombra em solo suprido de umidade. É uma das palmeiras mais raras e belas do mundo!!


sábado, 29 de outubro de 2016

Musa Sumatrana - Musa acuminata ssp. zebrina


Descrição:

Sinonímias: Musa sumatrana - musa acuminata ssp zebrina
Nome popular: Banana sangue,
Família: Musaceae.
Altura:  aprox. 4 mts.
Ambiente: Pleno Sol.
Clima: Subtropical, Tropical, Tropical de altitude, Tropical úmido.
Origem: Indonésia.
Época de Floração: Primavera, Verão.
Propagação: Mudas.
Mês da Propagação: Primavera, Verao, Outono, Inverno, Ano Todo.
Obs: Não suporta ventos fortes, que podem partir suas folhas,folhas muito ornamentais. Frutos sem polpa apreciável.



terça-feira, 29 de março de 2016

Areca Bambú

 


Nome Popular:  Areca Bambu, Palmeira Areca

Nome cientifico:Dypsis lutescens

Familia: Arecaceae

Descrição:

É uma palmeira grande, entouceirada, possui vários troncos poucos espessos, palmito verde-esbraquiçado.
Originária de Madagaspar, atinge até 6m de altura.
Suas folhas são pinadas, recurvadas e apresenta folíolos firmes.
A inflorescência é grande, ramificada, com flores de cor creme e frutos verde-amarelados.
Pode ser cultivada em vasos interiores e também em touceiras isoladas ou em conjuntos, a meia-sombra ou a pleno sol.
Pouco tolerante ao frio, e suporta transplantes.
Multiplica-se por sementes.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Calistemo ou "escova de garrafa"




Nome Científico: Callistemon sp
Nome Popular: Escova-de-garrafa, lava-garrafas, calistemo
Origem: Austrália
Ciclo de Vida: Perene

Escova-de-garrafa é o nome popular das plantas do gênero Callistemon.
Este gênero possui 34 espécies catalogadas, sendo que a grande maioria delas é originária da Austrália.
As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando de 3 a 7 metros de altura.
Suas folhas são em geral pequenas, lanceoladas a lineares, verdes, sésseis, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas com o tempo.


No entanto é nas inflorescências que reside o encanto desta árvore, elas tem um formato cilíndrico com numerosos estames, semelhantes às escovas utilizadas para lavar garrafas.

Muito atrativas para os beija-flores, as flores surgem esparsas durante todo o ano e abundantes na primavera.

No verão, elas dão lugar aos frutos, pequenos, lenhosos e bem aderidos aos ramos.
No paisagismo, a escova-de-garrafa se destaca como árvore isolada, principalmente na borda de lagos, onde seus ramos pendentes podem tocar a água graciosamente.

Também presta-se para a formação de cercas-vivas, não compactas, mas muito vistosas se podadas regularmente.

Outras composições podem ser feitas, dada a versatilidade desta planta de aspecto exótico e beleza singular.

Sua rusticidade e baixa manutenção, aliados ao seu crescimento moderado, fazem da escova-de-garrafa a árvore de eleição em muitos projetos paisagísticos.

As espécies mais populares no paisagismo são a C. viminalis e a C. citrinus, mas há muitas variedades e híbridos com flores de coloração vermelha e algumas róseas e brancas também.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, não sendo exigentes quanto à fertilidade do solo.
Em geral adaptam-se muito bem a solos encharcados ou secos.

Apreciam o frio subtropical ou mediterrâneo e toleram as geadas e o clima tropical. Podas radicais não são toleradas.
Adubações anuais estimulam uma intensa floração.

Multiplicam-se por sementes e por estaquia de ramos semilenhosos.
Os pequenos frutos devem ser colhidos e armazenados em sacos de papel, em estufa morna e seca até a liberação das sementes.


segunda-feira, 14 de março de 2016

A Borboleta




Certo dia, um homem estava no quintal de sua casa e observou um casulo pendurado numa árvore.
Curioso, o homem ficou admirando aquele casulo durante um longo tempo.

Ele via que a borboleta fazia um esforço enorme para tentar sair através de um pequeno buraco, sem sucesso.

Depois de algum tempo, a borboleta parecia que tinha desistido de sair do casulo, as suas forças haviam se esgotado.

O homem, vendo a aflição dela para querer sair resolveu ajudá-la: pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo para libertar a borboleta.

A borboleta saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho e as suas asas amassadas.

O homem, feliz por ajudá-la a sair, ficou esperando o momento em que ela fosse abrir as asas e sair voando, mas nada aconteceu.

A borboleta passou o resto da sua vida com as asas encolhidas e rastejando o seu corpo murcho.

Nunca foi capaz de voar…

O homem então compreendeu que o casulo apertado e o esforço da borboleta para conseguir sair de lá, eram necessários para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas para fortalecê-las e ela poder voar assim que se libertasse do casulo.


Moral da história:

às vezes o esforço é necessário para o nosso crescimento e fortalecimento.

Se vivêssemos a nossa vida sem passar por quaisquer obstáculos, talvez não conseguiríamos ser tão fortes quanto podemos ser.

Pedi Força… e Deus me deu dificuldades para eu ficar forte.

Pedi Sabedoria… e Deus me deu problemas para resolver.

Pedi Prosperidade… e Deus me deu cérebro e músculos fortes para trabalhar.

Pedi Coragem… e Deus me ofereceu perigo para eu superar.

Pedi Amor… e Deus colocou em minha vida pessoas com problemas para eu ajudar

Enfim… não recebi nada do que pedi.

Mas recebi tudo o que eu precisava…

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Jardim de inverno


O jardim de inverno é a alternativa perfeita para quem mora em apartamento e não pode cultivar suas plantinhas no fundo de casa.

Ele traz vida e encanto para dentro do apê, criando em algum cantinho um lugar todo especial e cheio de vida.

Também é uma opção interessante para quem mora em casa: uma oportunidade de trazer as cores e o perfume do jardim para perto.


Se você mora em apartamento, um lugar bacana para o jardim de inverno é a varanda.

Além de ser um lugar bonito para desfrutar de momentos tranquilos, ele recebe grande incidência de luz durante todo o dia, favorecendo o desenvolvimento das plantas.

Caso você não goste muito da ideia de comprometer seu espaço da varanda para a montagem de um jardim, procure um lugar do seu apê que seja confortável e estratégico para trazer suas plantas.


É importante analisar alguns aspectos no momento de projetá-lo, como a iluminação, revestimento do piso, climatização, etc.

A criação de um espaço ideal para que suas flores possam crescer sem criar problemas com o restante da decoração é essencial, por isso contar com uma boa ajuda profissional é indispensável.


Em casas, a mesma coisa: escolha um lugar estratégico para projetá-lo, ou embaixo de escadas, ou entre uma sala de estar e uma sala de jantar…

Para ambientes mais escuros, pesquise a planta ideal: com mais resistência e menos necessidade de luz

http://www.minhacasaminhacara.com.br

terça-feira, 7 de abril de 2015

Plantas Daninhas Invasoras ou Úteis ?

leonurus sibiricus (erva-macaé)


O ser humano convencionou chamar os vegetais que crescem onde não são desejados de “Plantas Daninhas”, “Ervas-Más” “Mato” ou Plantas Invasoras das plantações.

Ninguém até hoje definiu cientificamente as ervas daninhas.

Essas plantas crescem em geral em áreas revolvidas pelo homem ou pelos animais domésticos.

Qualquer planta pode ser daninha.

Uma planta que não se tenha pretendido cultivar é daninha, pois cresce onde não queríamos que crescesse.

Um tomateiro no meio de um jardim será considerado erva daninha e um lírio o será numa plantação de tomates.

O centeio e a aveia nos tempos pré-históricos eram as ervas daninhas dos campos de cultura do trigo e da cevada.

As ervas daninhas se espalharam pelo mundo inteiro levadas pelos navios, trens, aviões,,etc..

Antes de aparecerem esses meios de transporte, a disseminação das plantas era lenta e restrita.

A competição das plantas daninhas com as culturas tem grande influência na produtividade, pois elas concorrem por água, luz e nutrientes, reduzindo a qualidade e a produção das plantas cultivadas.

Para o desenvolvimento normal, o algodoeiro por exemplo, exige solos livres das plantas daninhas que acabam prejudicando o tipo e as características tecnológicas da fibra.

Na cultura das plantas aromáticas e medicinais, o controle das plantas daninhas é uma tarefa importante, pois podem misturar-se por ocasião da colheita, ocasionando efeitos tóxicos, alérgicos, etc., e contribuírem negativamente quando da comercialização dos produtos.

Muitas plantas daninhas são hospedeiras de insetos, ácaros, nematóides, vírus, bactérias e fungos, muitos deles nocivos às plantas aromáticas e medicinais.

Algumas crescem em abundância quando o solo é rico em matéria orgânica, como o Caruru (Amaranthus) e a beldroega (Portulaca oleracea) rica em sais minerais, ferro, cálcio e fósforo.

Uma única planta pode produzir 10mil sementes que podem permanecer dormentes no solo por mais de 20 anos.


Outro exemplo é a erva-de-são-joão, também conhecida por picão roxo (Ageratum conyzoides) uma única planta chega a produzir cerca de 40 mil sementes.

Outras invasoras são comestíveis como a serralha (Sonchus oleraceus), a serralhinha (Emilia sonchifolia), o mastruço (Lepidium sp) e o melão-desão-caetano (Marmodica charontia).

As plantas chamadas de daninhas desenvolveram mecanismos próprios de sobrevivência como: elevada produção de sementes com grande facilidade de dispersão e longevidade das mesmas, o que faz delas elementos de alta agressividade, competitivas em relação às plantas cultivadas pelo homem e isso lhes garante a perpetuação da espécie.

A maior parte das sementes produzidas por uma planta daninha se conserva em estado de dormência temporária, vindo a germinar muitos anos mais tarde, ao contrário das sementes das plantas cultivadas, que têm a sua viabilidade germinativa apenas durante alguns meses.

No Brasil, cujo clima equatorial tropical, subtropical e temperado, onde chove muito, o agricultor “pena muito” para manter suas plantações livres de ervas daninhas, tendo que para isso, capinar com muita freqüência.


A tiririca (cyperus) de origem indiana, já é cosmopolita.

A erva-macaé (leonurus sibiricus) de origem asiática, causa inúmeros danos às plantações.

As plantas chamadas “daninhas” vivem também em meios aquáticos, como o aguapé (Eichornia crassipes) e até como parasitas – cipó-chumbo (Cuscuta racemosa).

Nem todas as ervas chamadas de daninhas devem ser eliminadas.

Algumas são medicinais, comestíveis, outras ajudam a sanear solos decaídos e há até aquelas que atuam como repelentes.

As “plantas invasoras” surgem em circunstâncias bem definidas como indicadoras de carência ou excessos de elementos do solo.

Para combater as invasoras, não basta capinar para eliminá-las.

É preciso saber por que elas aparecem.

Conhecendo as razões do seu aparecimento, ficamos mais preparados para combatê-las ou corrigir os desequilíbrios do solo.


Fonte: Informativo Verde

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Plantas Aquáticas - PLANTAS PALUSTRES

http://www.classificados.com.br/

"As plantas palustres são características de locais encharcados, elas se desenvolvem na proximidade de lagos e tanques e muitas vezes se confundem com plantas marginais, invadindo um pouco às margens dos lagos."

Gengibre-branco

Nome Científico: Hedychium coronarium
Nome Popular: Gengibre-branco, lírio-do-brejo, lágrima-de-moça, lírio-branco, borboleta, lágrima-de-vênus, jasmin-borboleta
Família: Zingiberaceae

Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia Tropical
Ciclo de Vida: Perene

Excelente planta palustre, o gengibre branco é muito vistoso.
Sua folhagem é verde brilhante e muito onamental.
As flores são brancas, grande e muito perfumadas e se formam o ano todo.
Este gengibre é ideal para margens de lagos e espelhos de água e serve de abrigo para a fauna silvestre.
Seu crescimento é muito rápido. Deve ser cultivada em grupos para melhor valorização de seu efeito paisagístico.

Esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e brejosos, isto é, permanentemente molhados, sem no entando ficar abaixo da água.
Seu porte varia entre 1,5-2,0 metros de altura. Deve se cultivada a pleno sol.
Apresenta potencial invasivo.
Multiplica-se por divisão das touceiras, tomando o cuidado de deixar uma boa parte de rizoma com cada muda.



Gengibre-de-kahili



Nome Científico: Hedychium gardnerianum
Nome Popular: Gengibre-de-kahili, Gengibre-amarelo, Líro-do-brejo-amarelo, Conteira
Família: Zingiberaceae

Divisão: Angiospermae
Origem: Índia, Himalaia
Ciclo de Vida: Perene

O gengibre-de-kahili é uma planta herbácea, palustre, tropical, de porte arbustivo e florescimento decorativo.
Seu caule é do tipo rizoma, horizontal, de onde saem os ramos eretos, altos, de até 2,5 metros de altura, formando touceiras verdes e viçosas.
As folhas são alternas, verdes, coriáceas, grandes, inteiras, acuminadas, brilhantes, sésseis, de formato oblongo a lanceolado e com uma lígula membranosa. As inflorescências surgem no final do verão e no outono, e são eretas, longas, do tipo espiga, com numerosas flores amarelas, tubulares, perfumadas e com longos estames alaranjados.
O fruto é uma cápsula oblonga, com numerosas sementes vermelhas e brilhantes.

No paisagismo, o gengibre-de-kahili pode ser utilizado para compor densos maciços e bordaduras em locais úmidos e que não seriam apropriados para outras plantas, encaixando-se perfeitamente em jardins de estilo tropical.
Ele ainda oferece habitat para a vida silvestre, servindo de abrigo para pequenos répteis, anfíbios e outros animais.
Também pode ser plantado em vasos e jardineiras grandes.
Esta espécie pode se tornar invasiva em algumas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido.
É uma espécie ideal para áreas permanentemente encharcadas, tais como várzeas ou margens de açudes, lagos ou rios, pois tolera o excesso de água.
Apesar de tropical, o gengibre-de-kahili tolera muito bem o clima subtropical ou temperado, podendo perder as folhas em um frio intenso ou por ocasião de alguma geada, mas rebrota em seguida na primavera.
Multiplica por divisão do rizoma ou das touceiras.



Gengibre-vermelho


Nome Científico: Hedychium coccineum
Nome Popular: Gengibre-vermelho, jasmim-vermelho
Família: Zingiberaceae

Divisão: Angiospermae
Origem: Índia e Himalaia
Ciclo de Vida: Perene

Com belas inflorescências compostas de flores vermelhas, este gengibre se encaixaria muito bem em jardins tropicais, não fosse por um motivo:
Como é originária de locais frios, ela se desenvolve muito melhor nestas regiões.
Tanto a folhagem como a floração é muito ornamental.
É cultivada também como flor-de-corte.
Nos invernos rigorosos, perde toda a parte aérea, rebrotando com todo viço na primavera.
Pode ser plantada isolada ou em grupos.

Assim como outros gengibres, esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e irrigados regularmente.
Deve se cultivada a pleno sol.
Multiplica-se por divisão das touceiras, tomando o cuidado de deixar uma boa parte de rizoma e folhas com cada muda.



Gunera



Nome Científico: Gunnera manicata
Sinonímia: Gunnera brasiliensis
Nome Popular: Gunera, Guarda-chuva, Manicata, Urtigão, Ruibarbo-gigante-brasileiro
Família: Gunneraceae

Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A gunera é uma planta de textura herbácea e porte arbustivo, com aspecto exuberante que surpreende seus expectadores.
Seu caule é rizomatoso, calibroso e revestido por fibras amarronzadas.
Diretamente deste rizoma, surgem pecíolos longos, fortes e espinhosos que sustentam as gigantescas folhas desta espécie, que, não raramente, alcançam três metros de diâmetro.
As folhas, além de grandes, são ásperas, espessas e apresentam formato arredondado, com recortes mais ou menos profundos, nervuras bem marcadas e bordos serrilhados.
A página inferior das folhas é pubescente e com espinhos acompanhando as nervuras, por este motivo têm uma cor verde mais clara que a página superior.

As inflorescências surgem no verão, também diretamente do rizoma da planta e são do tipo panícula, cônicas, eretas, densas, grandes e com numerosas e minúsculas flores verdes a avermelhadas.
A despeito de serem atrativas, geralmente estas inflorescências ficam escondidas sob a folhagem.
Os frutos são drupáceos.

A gunera é certamente uma opção de destaque no paisagismo.
O apelo escultural e as formas avantajadas desta espécie fazem com que ela mereça amplo espaço para se desenvolver livremente e ser apreciada em toda a sua plenitude.
Seu uso comum é como planta isolada, mas isso não impede que se formem pequenos maciços ou renques com a planta em jardins extensos.
Por gostar de terrenos úmidos, a gunera também pode ser plantada na beira de lagos e cursos d´água.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, permeável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido.
Tolerante ao frio e às geadas.
Apesar de apreciar o calor e a umidade, a gunera não gosta de encharcamento ou frio.
É possível no entanto cultivá-la em ambientes palustres e regiões de clima temperado.
No inverno frio é interessante protegê-la de geadas e neves em estufas ou simplesmente cortando as folhas pela base, que rebrotam com vigor na primavera. Multiplica-se por sementes e por divisão do rizoma.
É necessário cuidado e luvas ao manipular esta planta, devido aos espinhos.




Íris-amarelo


Nome Científico: Iris pseudacorus
Sinonímia: Iris lutea, Iris acoriformis, Iris bastardii, Iris paludosa
Nome Popular: Íris-amarelo, Bandeira-amarela, Flor-de-lis-amarela
Família: Iridaceae

Divisão: Angiospermae
Origem: Europa, Ásia e África
Ciclo de Vida: Perene

O íris-amarelo é uma planta herbácea, rizomatosa, entouceirada, conhecida por ser umas das raras espécies de íris com flores amarelas.
Ele atinge em média 1,2 metros de altura, e apresenta folhas glabras, longas e planas, como espadas, de coloração verde-acinzentada.
Estas folhas partem do rizoma, de medula rosada, e deixam marcas semelhantes a escamas.
As inflorescências surgem no verão, com cerca de três a quatro flores, sustentadas em longas hastes cilíndricas.
As flores são típicas do gênero Iris, com três sépalas caídas e três pétalas eretas.
Cada pétala e sépala são de uma coloração amarelo-ouro, com veias amarronzadas ou violáceas.
Ocorrem ainda variedades de flores cor creme-pálido, de folhas variegadas de amarelo, e de porte gigante, ultrapassando 2 metros de altura.

O íris-amarelo é muito vistoso e pode ser utilizado em maciços e bordaduras.
Ele é adequado para locais permanentemente úmidos, como ambientes palustres na beira de lagos, rios e áreas baixas do terreno, onde além de embelezar, oferece abrigo à vida aquática e controla a erosão e o assoreamento.

Também pode ser plantado em solos drenáveis, mas neste caso é melhor que seja irrigado regularmente e que permaneça à meia-sombra.
Ainda assim, nestas condições ele crescerá e florescerá menos do que se estivesse próximo à água.
Também pode ser plantado em vasos e jardineiras.

Cuidado: Esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, rico em matéria orgânica e mantido constantemente úmido.
O íris-amarelo é uma planta muito rústica, sendo capaz de tolerar solos ácidos, salinos e anóxicos, submersão completa e até mesmo curtos períodos de seca.
Em invernos rigorosos, ele pode perder as folhas, o que é normal, na primavera elas voltam a brotar com força.
Prefere o clima temperado ao tropical.
Multiplica-se por sementes e por divisão das touceiras e rizomas.





Lírio-amarelo-do-brejo


Nome Científico: Hedychium chrysoleucum
Sinonímia: Hedychium coronarium var chrysoleucum
Nome Popular: Lírio-amarelo-do-brejo, lírio-do-brejo
Família: Zingiberaceae

Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O lírio-amarelo-do-brejo é uma planta rizomatosa da família dos gengibres.
Sua folhagem é bastante vistosa e vigorosa, tipicamente tropical, com folhas largas e coriáceas.
As inflorescências terminais reúnem numerosas flores, muito perfumadas e bonitas, que apresentam coloração amarelo creme, com o centro amarelo.

No paisagismo são muito exuberantes, e necessitam de locais úmidos para se desenvolver bem.
Maciços e renques próximos à lagos e outras fontes de água são bastante adequados ao plantio do lírio-amarelo-do-brejo.
A flores se formam durante o ano todo, mas são mais abundantes na primavera e no verão.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, úmido e enriquecido com matéria orgânica, com regas freqüentes se não estiver adjacente à uma fonte de água.
Não é tolerante às geadas.
É bastante rústica exigindo baixa manutenção.
Multiplica-se por divisão das touceiras.





Mulungu

Nome Científico: Erythrina crista-galli
Sinonímia: Corallodendron crista-galli, Erythrina crista-galli var hasskarlii, Erythrina crista-galli var leucochlora, Micropteryx crista-galli
Nome Popular: Mulungu, corticeira-do-banhado, suinã, sananduva, corticeira, crista-de-galo, samauveiro, seibo, flor-de-coral
Família: Fabaceae

Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O mulungu é uma árvore largamente utilizada no paisagismo urbano.
Suas folhas são compostas, trifolioladas com folíolos glabros, de coloração verde levemente acinzentado.
As flores são vermelhas na superfície e rosadas na face inferior.
É considerada uma florífera decídua, isto é, perde as folhas durante a floração.
Os frutos são do tipo legume (vagem).

Não é uma árvore muito alta atingindo de 6 a 10 metros de altura.
Com espessura de cerca de 50 cm, seu tronco é tortuoso e bonito, além de útil: sua madeira tem muitas utilizações.
A floração ocorre de setembro a dezembro.
É a árvore símbolo da Argentina.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, apreciando os lugares úmidos, como próximos a córregos e lagos, o que deu origem ao nome popular corticeira-do-banhado.
Tolerante ao frio.
Multiplica-se por estacas, mas principalmente sementes.




Papiro-brasileiro



Nome Científico: Cyperus giganteus
Sinonímia: Cyperus comosus, Cyperus elegans, Cyperus giganteus var comosus
Nome Popular: Papiro-brasileiro, papiro
Família: Cyperaceae

Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Engana-se quem acredita que este é o papiro utilizado pelos egípcios.
Na verdade esta planta é brasileira, mas é muito parecida com o Cyperus papyrus, o papiro verdadeiro.
O papiro-brasileiro é uma excelente planta palustre, isto é, adapta-se e cria um efeito excelente na beira de laguinhos, fontes e espelhos de água.
Ela apresenta hastes longas com uma cabeleira de folhas finas nas pontas.
As flores são pequenas, amarelas, discretas e não apresentam importância ornamental.

Devem ser cultivadas a pleno sol, sempre na beira da água, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal.
Tolerante ao frio.
Multiplica-se através da divisão das touceiras, preservando a estrutura completa da planta, com rizoma, raízes e hastes.




Ruélia-azul



Nome Científico: Ruellia coerulea
Sinonímia: Ruellia brittoniana, Ruellia spectabilis, Ruellia angustifolia, Cryphiacanthus angustifolius, Ruellia tweediana, Ruellia simplex
Nome Popular: Ruélia-azul
Família: Acanthaceae

Divisão: Angiospermae
Origem: Paraguai, Argentina, Brasil e México
Ciclo de Vida: Perene

A ruélia-azul é uma florífera herbácea muito versátil e rústica, de folhagem e florescimento decorativos.
Possui ramagem ramificada e folhas lanceoladas, alongadas, opostas e uma coloração verde escura que, quando exposta ao sol direto, adquire uma tonalidade metálica muito bonita.
Seu porte natural é de cerca de 60 a 90 cm, mas não ultrapassa 25 cm nas variedades anãs.
A floração ocorre na primavera e verão.
As inflorescências são terminais, com flores em forma de trompete, brancas, róseas ou de diversas tonalidades de azul, e muito atrativas para os beija-flores.

A ruélia-azul apresenta coloração e textura interessantes para o paisagismo.
Sua folhagem delicada e verde-escura, é o fundo perfeito para as flores azuladas.
No jardim ela pode ser aproveitada em maciços e bordaduras, plantadas em canteiros ricos em matéria orgânica e mantidos úmidos.
É uma das poucas plantas floríferas apropriadas para a beira de laguinhos e tanques.
As variedades anãs são ótimas para vasos e floreiras também, adornando assim varandas, pátios, sacadas e interiores bem iluminados.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em diversos tipos de solo, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente.
É bastante tolerante a encharcamentos e quando bem estabelecida, agüenta curtos períodos de estiagem.
O beliscamento dos ponteiros, durante o crescimento da planta, estimula seu adensamento.
Após a primeira floração, ela poderá ser podada para estimular um novo florescimento.
Fertilizações orgânicas leves, durante o período de crescimento e floração são suficientes para esta espécie.
Aprecia o calor e a umidade tropicais.
Multiplica-se facilmente por sementes, divisão da planta ou estaquia.
Devido à sua facilidade de propagação, pode se tornar invasiva em determinadas situações.





Taro


Nome Científico: Colocasia esculenta
Sinonímia: Colocasia antiquorum, Arum esculentum, Colocasia esculenta antiquorum, Colocasia esculenta var. aquatilis
Nome Popular: Taro, taioba-de-são-tomé, inhame-coco, coco, inhame-preto, inhame-branco, taioba, orelha-de-elefante, inhame-selvagem
Família: Araceae

Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia Tropical
Ciclo de Vida: Perene

O taro é uma planta de textura herbácea, da mesma família do Caládio (Caladium) e apresenta dupla função: como planta ornamental e de uso alimentício.
No Brasil o taro confunde-se muitas vezes com o inhame-verdadeiro ou cará, planta do gênero Dioscorea, que também é muito utilizada na alimentação.
O taro apresenta folhas grandes, peltadas, cordiformes, de cores que variam do verde ao roxo escuro, quase preto, de acordo com a cultivar.
Ele é uma planta acaule, estolonífera e rizomatosa, com rizoma tuberoso que forma cormos espessos e de casca escamosa, fibrosa e de cor castanha.

O taro é uma das plantas mais antigas cultivadas.
Apesar de ser uma planta de alto valor nutricional, rica em vitaminas e energia, o taro é tóxico se consumido cru, devido a ráfides de oxalato de cálcio contidas em seus órgãos.
Pelo mesmo motivo, não é recomendado o consumo do taro para pessoas com gota, artrite ou cálculo renal.
Quase todas as partes da planta podem ser consumidas, desde as folhas, até as flores, mas principalmente os cormos, que encerram grande quantidade de amido e prestam-se para o preparo cozidas, assadas ou em produtos de panificação.

Algumas variedades da planta são mais indicadas para ornamentação e outras para o uso alimentar.
As variedades mais conhecidas, entre produtivas e ornamentais, são: 'Globulifera', 'Trinidad', 'Sacramento', 'Fontanesia', 'Illustris' (Taro-imperial), 'Black Magic', 'Jet Black Gold' e 'Jet Black Wonder', 'Hilo' (variegado).
No jardim, o taro pode ser plantado em maciços, canteiros ou renques junto a muros. Sendo que algumas variedades se adaptam a situações de sol pleno.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo leve e fértil, enriquecido com matéria orgânica, mantido úmido.
Por estes motivos é uma excelente planta palustre no paisagismo de lagos e riachos.
Planta essencialmente tropical, o taro não tolera o frio, mas pode ser utilizada protegida, na decoração de ambientes internos bem iluminados e em estufas.
Multiplica-se por divisão das touceiras ou rizomas.

Medicinal
Indicações: Desnutrição, convalescença, fraqueza, anemia, osteoporose, crescimento, reumatismo.
Propriedades: Antiinflamatória, diurética, energética, mineralizante.
Partes usadas: Folhas, flores, talos e rizomas, sempre cozidos para uso interno ou ralados crus para emplastros no edema reumático


Trombeteiro


Nome Científico: Brugmansia suaveolens
Sinonímia: Datura suaveolens, Datura gardner
Nome Popular: Trombeteiro, trombeteira, babado, cartucheira, cartucho, copo-de-leite, saia-branca, sete-saias, datura, trombeta-de-anjo, trombeta-rosa, trombeta-cheirosa, zabumba-branca
Família: Solanaceae

Divisão: Angiospermae
Origem: América Central e América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O trombeteiro é um arbusto grande e ereto, que atinge facilmente 2 ou 3 metros de altura.
Suas folhas são grandes, ovais, alternas, caducas, verdes e pubescentes na face infeiror.
As flores em formato de trombeta, são pêndulas, simples, perfumadas e podem ter cerca de 30 cm de comprimento.
São em geral de coloração branca ou amarela, mas ocorrem variedades e híbridos de flores róseas e dobradas também.

Sua utilização paisagística é bastante discutida, visto que é uma planta bastante tóxica e narcótica, pois todas as partes da planta contém alcalóides que podem provocar vômitos, náuseas, secura das mucosas, febre, taquicardia, alucinações e dilatação das pupilas.
Por este motivos muitas prefeituras proíbem a sua utilização na ornamentação pública.
No entanto, se utilizada com bom senso e longe do alcance de crianças, pode se tornar uma planta muito atrativa no jardim.
É indicado o plantio isolado ou em grupos e renques em áreas maiores.

Em contraponto ao seu efeito tóxico, do trombeteiro são extraídas substâncias de utilização farmacêutica, para a produção de medicamentos contra o mal de Parkinson, infecções urinárias, problemas cardíacos, síndrome pré-menstrual, e intoxicações por colinérgicos.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, arenoso e enriquecido com matéria orgânica, regado a intervalos regulares.
As adubações devem preceder a floração e as podas devem ser realizadas após a floração.
O trombeteiro aprecia o calor e a umidade, e é comum observá-lo naturalmente na beira de riachos.
Podemos plantá-lo sob meia-sombra, mas as flores podem se tornar esparsas nesta situação de luminosidade.
Não tolera o frio intenso, mas podem ser cultivadas em estufas.
Multiplica-se por sementes e estaquia.