Plantas Palustres - 1
"As plantas palustres são características de locais encharcados, elas se desenvolvem na proximidade de lagos e tanques e muitas vezes se confundem com plantas marginais, invadindo um pouco às margens dos lagos."
Algodão-bravo
Foto: Isabel Cristina
Nome Científico: Ipomoea carnea
Sinonímia: Ipomoea fistulosa, Ipomoea gossypioides, Ipomoea texana, Ipomoea crassicaulis
Nome Popular: Algodão-bravo, Campainha-de-canudo, Ipoméia-arbórea, Mata-cabra, Capa-bode, Algodão-de-pântano, Algodão-do-brejo, Canudo-de-lagoa, Algodoeiro-bravo, Canudo-de-pito, Campainha, Mata-pinto, Majorana, Salsa-branca, Salsão, Mata-cobra
Família: Convolvulaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O algodão-bravo é um arbusto florífero, rústico e ornamental, mas potencialmente perigoso em criações de gado.
De porte médio, atinge de 1 a 4 metros de altura.
Seu caule é ramificado, ereto, com textura herbácea e interior esponjoso.
As folhas são cordiformes, acuminadas, verdes e de superfície pubescente.
As flores campanuladas, surgem abundantes durante quase o ano todo, mas principalmente na primavera e verão.
Elas podem ser róseas, violáceas ou brancas, de acordo com a cultivar.
As sementes são algodonosas e se dispersam pelo vento e pela água.
O algodão-bravo é uma destas poucas plantas que tem a capacidade de produzir flores vistosas em todas as estações.
No jardim ele pode ser plantado isolado ou em grupos, organizado em renques ou em formas livres.
Ainda adapta-se muito bem ao ambiente aquático, adornando as margens de lagos e outros cursos d´água.
Apesar de arbustivo, também pode ser conduzido como trepadeira, com o devido tutoramento.
Suas flores são atrativas para beija-flores, abelhas e borboletas.
O algodão-bravo não tem este nome à toa, ele considerado uma planta tóxica, podendo causar emagrecimento, apatia, incoordenação, fraqueza e até mesmo a morte.
O quadro clínico é crônico e não há recuperação.
Por se tratar de uma planta invasiva, é frequente sua infestação em pastagens, onde acaba sendo ingerida espontaneamente pelo gado, principalmente em épocas de seca, causando severos casos de intoxicação.
O controle da planta consiste em roçadas antes da cheia, com o objetivo de "afogar" a base da planta cortada.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
Planta extremamente rústica, tolera podas severas, queimadas, estiagem prolongada e inundações.
Após podas de controle, renovação da folhagem ou formação o algodão-bravo rebrota com vigor.
Planta típica da caatinga, não tolera geadas ou frio intenso.
Multiplica-se facilmente por estaquia, mergulhia e por sementes.
Autor: Raquel Patro
Bananeirinha-de-jardim
Foto: Ludovina Maria Braga
Nome Científico: Canna x generalis
Sinonímia: Canna hortensis
Nome Popular: Bananeirinha-de-jardim, birí, cana-da-índia, beri
Família: Cannaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene
A bananeirinha-de-jardim é uma planta de folhagem bastante vistosa e verde, às vezes arroxeada, composta de folhas firmes e grandes.
Suas inflorescências são compostas de flores grandes de coloração rósea, vermelha, laranja e amarela, apresentadas na primavera e verão.
Sua utilização no paisagismo está ligada à sua adaptação à locais bastante úmidos a pleno sol, como àreas adjacentes à laguinhos e fontes.
Podem formar belos maciços e bordaduras, ao longo de muretas e como fundo para plantas menores.
Devem ser cultivadas sob sol pleno ou meia-sombra, em solo rico em matéria orgânica e regadas com frequência.
Planta tipicamente tropcical, não tolera frio ou geadas.
Multiplica-se por divisão de touceiras ou rizomas.
Autor: Raquel Patro
Beri-silvestre
Nome Científico: Canna limbata
Sinonímia: Canna aureo-vitata, Canna indica, Canna patens
Nome Popular: Beri-silvestre, biri-silvestre, bananeirinha
Família: Cannaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O birí-silvestre é uma planta muito rústica, de folhagem ornamental, composta de folhas firmes e grandes.
Suas inflorescências são compostas de flores de coloração vermelha e amarela, apresentadas na primavera e verão.
Gosta de muita água e por este motivo é comum observá-la em banhados e áreas alagadiças.
Sua utilização no paisagismo está ligada a esta característica, locais bastante úmidos a pleno sol, como àreas adjacentes à laguinhos e fontes são os preferidos. Podem formar belos maciços e bordaduras.
Deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica e regada com frequência.
É tolerante ao frio.
Multiplica-se por sementes e divisão da planta.
Autor: Raquel Patro
Bracatinga-rósea
Foto: Tácio Philip
Nome Científico: Mimosa flocculosa
Sinonímia: Mimosa incana var robusta
Nome Popular: Bracatinga-rósea, bracaatinga-rósea, bracatinga-rosa, Bracatinga-de-campo-mourão, jurema
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil e Paraguai
Ciclo de Vida: Perene
A bracatinga-rósea é uma arvoreta ramificada de folhas verde-prateadas, nativa do Brasil.
As folhas são típicas da família das mimosas, assim como na caliandra e na albizia, elas são compostas, com folíolos pequenos.
As inflorescências são terminais e ramificadas, com capítulos de coloração rósea, felpudos devido aos numerosos estames.
A floração da bracatinga ocorre no verão e dá origem a frutos do tipo vagem que amadurecem em de julho a outubro.
O crescimento é rápido no primeiro ano após plantio, atingindo 2 a 4 m de altura.
Pode ser plantada isolada ou em grupos, formando belos contrastes com outras plantas no jardim, devido à coloração de sua folhagem.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e regas regulares.
Adapta-se melhor a solos úmidos, como planta palustre em lagos e córregos, do que em solos drenados, onde sua sobrevivência é baixa.
Tolerante ao frio.
Multiplica-se sementes.
Autor: Raquel Patro
Cavalinha
Nome Científico: Equisetum giganteum
Sinonímia: Equisetum martii, Equisetum ramosissimum, Equisetum xylochaetum
Nome Popular: Cavalinha, árvore-de-natal, cauda-de-raposa, cauda-de-eqüina, cauda-de-cavalo, erva-de-canudo, eqüisseto, milho-de-cobra, pinheirinho, rabo-de-cavalo
Família: Equisetaceae
Divisão: Pteridophyta
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Da mesma família de muitas samambaias, a cavalinha apresentou uma evolução interessante, onde suas folhas reduziram-se a escamas, sendo que a fotossíntese é realizada por hastes ocas e articuldas.
Para sua reprodução assexuada produz cones contendo esporos.
Suas hastes podem medir até 2 metros de altura.
Além de ornamental, a cavalinha é considerada um planta medicinal.
Gosta de locais úmidos e terra rica em matéria orgânica.
É indicada para a composição com outras plantas na beira de fontes e lagos, ou utilizada como maciço, em floreiras ou na frente de casas e outras edificações.
É muito rústica e tolerante ao frio, uma das poucas pteridófitas que se adaptam ao sol pleno.
Medicinal
Indicações: Osteoporose, reumatismo, emagrecedor, inchaço pré-menstrual.
Propriedades: Diurético, anti-hipertensivo, calcificante, antiinfeccioso, antiprostático.
Partes usadas: Caule.
Autor: Raquel Patro
Cleome
Foto: Mike James
Nome Científico: Cleome hassleriana
Sinonímia: Cleome hasslerana, Cleome houtteana, Cleome pungens, Cleome spinosa, Cleome arborea
Nome Popular: Cleome, mussambê, sete-marias, planta-aranha, mussambê-fedorento, beijo-fedorento
Família: Cleomaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
O cleome é um arbusto semi-herbáceo e muito florífero, de ramagem ereta, ramificada e espinhenta, que pode alcançar de 0,6 a 1,5 metros de altura.
Suas folhas palmadas são compostas por cinco folíolos cada. Estes folíolos apresentam textura rugosa e membranácea, e exalam um cheiro forte característico.
As delicadas inflorescências terminais, despontam na primavera e no verão.
Elas apresentam formato globoso e são compostas por flores de coloração rósea, branca ou creme, com longos estames.
Atualmente ocorrem variedades de diversas tonalidades de rosa, desde o rosa pink até o rosa bebê.
As vagens contendo as sementes surgem após a polinização e podemos observá-las nas partes inferiores das hastes florais.
O cleome presta-se muito bem para a formação de maciços ou grupos, além de bordaduras ao longo muros.
Podemos utilizá-lo como planta palustre, pois gosta de muita umidade.
Também podemos plantar cleomes em vasos grandes e jardineiras.
Ele acrescenta um toque romântico ao jardim.
Exige pouca manutenção, apenas adubações mensais e regas regulares se não for cultivado em terreno naturalmente úmido.
A poda dos ramos mais altos estimula seu adensamento e dá uma aspecto mais compacto.
Da mesma forma, a remoção das flores velhas estimula novas brotações e resulta em um período de floração mais extenso.
Uma curiosidade: A folhagem da Cleome hassleriana pode ser confundida com a da maconha (Cannabis sativa) por pessoas desavisadas.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, permanentemente úmido ou irrigado regularmente.
Adapta-se a terrenos alagadiços e no entorno de lagos e espelhos d'água.
Pode tolerar meia-sombra em locais muito quentes, porém com floração menos exuberante.
Multiplica-se por sementes.
Autor: Raquel Patro
Copo-de-leite
Nome Científico: Zantedeschia aethiopica
Sinonímia: Calla aethiopica
Nome Popular: Copo-de-leite, lírio-do-nilo, cala-branca, jarra, jarro
Família: Araceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África
Ciclo de Vida: Perene
Conhecido de todos, o copo-de-leite é excelente como flor-corte.
Sua folhagem é verde brilhante e muito ornamental.
As flores são firmes e duráveis, grandes e de coloração branca.
A seleção e o cruzamento com outras espécies de Zantedeschia, têm obtido copos-de-leite de outras cores além da branca, como o amarelo, o vermelho, o rosa, o laranja e o roxo.
Deve ser cultivado em grupos para melhor valorização de seu efeito paisagístico, principalmente em locais úmidos, como margens de lagos e espelhos d'água.
O plantio em vasos também é bastante adequado.
Esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e brejosos, isto é, permanentemente úmidos, sem no entando ficar abaixo da água.
Seu porte varia entre 0,6-1,0 metros de altura.
Deve se cultivada a pleno sol ou meia-sombra.
Multiplica-se por divisão das touceiras após a floração.
Autor: Raquel Patro
Curculigo
Nome Científico: Curculigo capitulata
Sinonímia: Curculigo recurvata, Leucojum capitulatum, Molineria capitulata, Veratrum mairei
Nome Popular: Curculigo, capim-palmeira
Família: Amaryllidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene
O curculigo é uma folhagem rizomatosa tipicamente tropical.
Ela apresenta touceiras bonitas, com suas folhas verdes, grandes, largas e plissadas, que lembram um pouco as folhas das palmeiras.
As inflorescências são pequenos buquês de flores amarelas e ficam escondidas sob a folhagem, tornando-se assim de pouca importância ornamental.
Dada a sua rusticidade, o curculigo é indicado para jardins de baixa manutenção, onde pode ser cultivado como forração, ou como bordadura, ao longo de canteiros, caminhos e muros.
A poda drástica bianual estimula a renovação da folhagem.
Pode ser plantada em vasos e jardineiras também.
Devem ser cultivados à meia-sombra ou sombra, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.
Aprecia a umidade.
Pode se tornar daninha, devido ao crescimento do seu rizoma para além das áreas delimitadas.
Multiplica-se por divisão da touceira.
Autor: Raquel Patro
Flor-de-lis-da-sibéria
Foto: Bob Gutowski
Nome Científico: Iris sibirica
Sinonímia: Xiphion sibiricum, Iris maritima
Nome Popular: Flor-de-lis-da-sibéria, Íris-da-sibéria, Lírio-siberiano
Família: Iridaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Sibéria
Ciclo de Vida: Perene
A flor-de-lis-da-sibéria é uma bela florífera, que forma touceiras grandes e de textura delicada.
Suas folhas são delgadas, lineares como as de um capim e com coloração verde intensa.
Ela forma touceiras volumosas, densas, com cerca de 50 a 120 cm de altura e apresenta rizoma fino e raízes fibrosas.
As flores surgem no verão, sustentadas por hastes eretas e cilíndricas, elevadas acima da folhagem.
Estas flores são originalmente azuis, grandes e vistosas, mas atualmente há uma grande variedade de cultivares e híbridos, com flores de outras cores.
Ocorrem também variedades de folhas variegadas de amarelo.
A flor-de-lis-da-sibéria é uma planta bastante versátil, encaixando-se em diferentes perfis e estilos de jardins, desde os mais sóbrios, até os mais despojados.
Pode ser utilizada em maciços e bordaduras, assim como, em grupos irregulares e conjuntos.
É bem apropriada para locais úmidos, adornando laguinhos e áreas mais baixas do terreno.
Também pode ser plantada em vasos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, rico em matéria orgânica e mantido úmido.
Por tolerar umidade excessiva no solo, a íris-da-sibéria adapta-se bem a ambientes palustres e pantanosos, como no entorno de lagos e em áreas de várzea.
Esta planta é de clima temperado, não tolera o calor intenso, e deve ser conduzida em locais frescos, como em regiões serranas e no sul do país.
Multiplica-se facilmente por divisão das touceiras e rizomas.
Autor: Raquel Patro
http://www.jardineiro.net
"As plantas palustres são características de locais encharcados, elas se desenvolvem na proximidade de lagos e tanques e muitas vezes se confundem com plantas marginais, invadindo um pouco às margens dos lagos."
Algodão-bravo
Foto: Isabel Cristina
Nome Científico: Ipomoea carnea
Sinonímia: Ipomoea fistulosa, Ipomoea gossypioides, Ipomoea texana, Ipomoea crassicaulis
Nome Popular: Algodão-bravo, Campainha-de-canudo, Ipoméia-arbórea, Mata-cabra, Capa-bode, Algodão-de-pântano, Algodão-do-brejo, Canudo-de-lagoa, Algodoeiro-bravo, Canudo-de-pito, Campainha, Mata-pinto, Majorana, Salsa-branca, Salsão, Mata-cobra
Família: Convolvulaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O algodão-bravo é um arbusto florífero, rústico e ornamental, mas potencialmente perigoso em criações de gado.
De porte médio, atinge de 1 a 4 metros de altura.
Seu caule é ramificado, ereto, com textura herbácea e interior esponjoso.
As folhas são cordiformes, acuminadas, verdes e de superfície pubescente.
As flores campanuladas, surgem abundantes durante quase o ano todo, mas principalmente na primavera e verão.
Elas podem ser róseas, violáceas ou brancas, de acordo com a cultivar.
As sementes são algodonosas e se dispersam pelo vento e pela água.
O algodão-bravo é uma destas poucas plantas que tem a capacidade de produzir flores vistosas em todas as estações.
No jardim ele pode ser plantado isolado ou em grupos, organizado em renques ou em formas livres.
Ainda adapta-se muito bem ao ambiente aquático, adornando as margens de lagos e outros cursos d´água.
Apesar de arbustivo, também pode ser conduzido como trepadeira, com o devido tutoramento.
Suas flores são atrativas para beija-flores, abelhas e borboletas.
O algodão-bravo não tem este nome à toa, ele considerado uma planta tóxica, podendo causar emagrecimento, apatia, incoordenação, fraqueza e até mesmo a morte.
O quadro clínico é crônico e não há recuperação.
Por se tratar de uma planta invasiva, é frequente sua infestação em pastagens, onde acaba sendo ingerida espontaneamente pelo gado, principalmente em épocas de seca, causando severos casos de intoxicação.
O controle da planta consiste em roçadas antes da cheia, com o objetivo de "afogar" a base da planta cortada.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
Planta extremamente rústica, tolera podas severas, queimadas, estiagem prolongada e inundações.
Após podas de controle, renovação da folhagem ou formação o algodão-bravo rebrota com vigor.
Planta típica da caatinga, não tolera geadas ou frio intenso.
Multiplica-se facilmente por estaquia, mergulhia e por sementes.
Autor: Raquel Patro
Bananeirinha-de-jardim
Foto: Ludovina Maria Braga
Nome Científico: Canna x generalis
Sinonímia: Canna hortensis
Nome Popular: Bananeirinha-de-jardim, birí, cana-da-índia, beri
Família: Cannaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene
A bananeirinha-de-jardim é uma planta de folhagem bastante vistosa e verde, às vezes arroxeada, composta de folhas firmes e grandes.
Suas inflorescências são compostas de flores grandes de coloração rósea, vermelha, laranja e amarela, apresentadas na primavera e verão.
Sua utilização no paisagismo está ligada à sua adaptação à locais bastante úmidos a pleno sol, como àreas adjacentes à laguinhos e fontes.
Podem formar belos maciços e bordaduras, ao longo de muretas e como fundo para plantas menores.
Devem ser cultivadas sob sol pleno ou meia-sombra, em solo rico em matéria orgânica e regadas com frequência.
Planta tipicamente tropcical, não tolera frio ou geadas.
Multiplica-se por divisão de touceiras ou rizomas.
Autor: Raquel Patro
Beri-silvestre
Nome Científico: Canna limbata
Sinonímia: Canna aureo-vitata, Canna indica, Canna patens
Nome Popular: Beri-silvestre, biri-silvestre, bananeirinha
Família: Cannaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O birí-silvestre é uma planta muito rústica, de folhagem ornamental, composta de folhas firmes e grandes.
Suas inflorescências são compostas de flores de coloração vermelha e amarela, apresentadas na primavera e verão.
Gosta de muita água e por este motivo é comum observá-la em banhados e áreas alagadiças.
Sua utilização no paisagismo está ligada a esta característica, locais bastante úmidos a pleno sol, como àreas adjacentes à laguinhos e fontes são os preferidos. Podem formar belos maciços e bordaduras.
Deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica e regada com frequência.
É tolerante ao frio.
Multiplica-se por sementes e divisão da planta.
Autor: Raquel Patro
Bracatinga-rósea
Foto: Tácio Philip
Nome Científico: Mimosa flocculosa
Sinonímia: Mimosa incana var robusta
Nome Popular: Bracatinga-rósea, bracaatinga-rósea, bracatinga-rosa, Bracatinga-de-campo-mourão, jurema
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil e Paraguai
Ciclo de Vida: Perene
A bracatinga-rósea é uma arvoreta ramificada de folhas verde-prateadas, nativa do Brasil.
As folhas são típicas da família das mimosas, assim como na caliandra e na albizia, elas são compostas, com folíolos pequenos.
As inflorescências são terminais e ramificadas, com capítulos de coloração rósea, felpudos devido aos numerosos estames.
A floração da bracatinga ocorre no verão e dá origem a frutos do tipo vagem que amadurecem em de julho a outubro.
O crescimento é rápido no primeiro ano após plantio, atingindo 2 a 4 m de altura.
Pode ser plantada isolada ou em grupos, formando belos contrastes com outras plantas no jardim, devido à coloração de sua folhagem.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e regas regulares.
Adapta-se melhor a solos úmidos, como planta palustre em lagos e córregos, do que em solos drenados, onde sua sobrevivência é baixa.
Tolerante ao frio.
Multiplica-se sementes.
Autor: Raquel Patro
Cavalinha
Nome Científico: Equisetum giganteum
Sinonímia: Equisetum martii, Equisetum ramosissimum, Equisetum xylochaetum
Nome Popular: Cavalinha, árvore-de-natal, cauda-de-raposa, cauda-de-eqüina, cauda-de-cavalo, erva-de-canudo, eqüisseto, milho-de-cobra, pinheirinho, rabo-de-cavalo
Família: Equisetaceae
Divisão: Pteridophyta
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Da mesma família de muitas samambaias, a cavalinha apresentou uma evolução interessante, onde suas folhas reduziram-se a escamas, sendo que a fotossíntese é realizada por hastes ocas e articuldas.
Para sua reprodução assexuada produz cones contendo esporos.
Suas hastes podem medir até 2 metros de altura.
Além de ornamental, a cavalinha é considerada um planta medicinal.
Gosta de locais úmidos e terra rica em matéria orgânica.
É indicada para a composição com outras plantas na beira de fontes e lagos, ou utilizada como maciço, em floreiras ou na frente de casas e outras edificações.
É muito rústica e tolerante ao frio, uma das poucas pteridófitas que se adaptam ao sol pleno.
Medicinal
Indicações: Osteoporose, reumatismo, emagrecedor, inchaço pré-menstrual.
Propriedades: Diurético, anti-hipertensivo, calcificante, antiinfeccioso, antiprostático.
Partes usadas: Caule.
Autor: Raquel Patro
Cleome
Foto: Mike James
Nome Científico: Cleome hassleriana
Sinonímia: Cleome hasslerana, Cleome houtteana, Cleome pungens, Cleome spinosa, Cleome arborea
Nome Popular: Cleome, mussambê, sete-marias, planta-aranha, mussambê-fedorento, beijo-fedorento
Família: Cleomaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
O cleome é um arbusto semi-herbáceo e muito florífero, de ramagem ereta, ramificada e espinhenta, que pode alcançar de 0,6 a 1,5 metros de altura.
Suas folhas palmadas são compostas por cinco folíolos cada. Estes folíolos apresentam textura rugosa e membranácea, e exalam um cheiro forte característico.
As delicadas inflorescências terminais, despontam na primavera e no verão.
Elas apresentam formato globoso e são compostas por flores de coloração rósea, branca ou creme, com longos estames.
Atualmente ocorrem variedades de diversas tonalidades de rosa, desde o rosa pink até o rosa bebê.
As vagens contendo as sementes surgem após a polinização e podemos observá-las nas partes inferiores das hastes florais.
O cleome presta-se muito bem para a formação de maciços ou grupos, além de bordaduras ao longo muros.
Podemos utilizá-lo como planta palustre, pois gosta de muita umidade.
Também podemos plantar cleomes em vasos grandes e jardineiras.
Ele acrescenta um toque romântico ao jardim.
Exige pouca manutenção, apenas adubações mensais e regas regulares se não for cultivado em terreno naturalmente úmido.
A poda dos ramos mais altos estimula seu adensamento e dá uma aspecto mais compacto.
Da mesma forma, a remoção das flores velhas estimula novas brotações e resulta em um período de floração mais extenso.
Uma curiosidade: A folhagem da Cleome hassleriana pode ser confundida com a da maconha (Cannabis sativa) por pessoas desavisadas.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, permanentemente úmido ou irrigado regularmente.
Adapta-se a terrenos alagadiços e no entorno de lagos e espelhos d'água.
Pode tolerar meia-sombra em locais muito quentes, porém com floração menos exuberante.
Multiplica-se por sementes.
Autor: Raquel Patro
Copo-de-leite
Nome Científico: Zantedeschia aethiopica
Sinonímia: Calla aethiopica
Nome Popular: Copo-de-leite, lírio-do-nilo, cala-branca, jarra, jarro
Família: Araceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África
Ciclo de Vida: Perene
Conhecido de todos, o copo-de-leite é excelente como flor-corte.
Sua folhagem é verde brilhante e muito ornamental.
As flores são firmes e duráveis, grandes e de coloração branca.
A seleção e o cruzamento com outras espécies de Zantedeschia, têm obtido copos-de-leite de outras cores além da branca, como o amarelo, o vermelho, o rosa, o laranja e o roxo.
Deve ser cultivado em grupos para melhor valorização de seu efeito paisagístico, principalmente em locais úmidos, como margens de lagos e espelhos d'água.
O plantio em vasos também é bastante adequado.
Esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e brejosos, isto é, permanentemente úmidos, sem no entando ficar abaixo da água.
Seu porte varia entre 0,6-1,0 metros de altura.
Deve se cultivada a pleno sol ou meia-sombra.
Multiplica-se por divisão das touceiras após a floração.
Autor: Raquel Patro
Curculigo
Nome Científico: Curculigo capitulata
Sinonímia: Curculigo recurvata, Leucojum capitulatum, Molineria capitulata, Veratrum mairei
Nome Popular: Curculigo, capim-palmeira
Família: Amaryllidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene
O curculigo é uma folhagem rizomatosa tipicamente tropical.
Ela apresenta touceiras bonitas, com suas folhas verdes, grandes, largas e plissadas, que lembram um pouco as folhas das palmeiras.
As inflorescências são pequenos buquês de flores amarelas e ficam escondidas sob a folhagem, tornando-se assim de pouca importância ornamental.
Dada a sua rusticidade, o curculigo é indicado para jardins de baixa manutenção, onde pode ser cultivado como forração, ou como bordadura, ao longo de canteiros, caminhos e muros.
A poda drástica bianual estimula a renovação da folhagem.
Pode ser plantada em vasos e jardineiras também.
Devem ser cultivados à meia-sombra ou sombra, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.
Aprecia a umidade.
Pode se tornar daninha, devido ao crescimento do seu rizoma para além das áreas delimitadas.
Multiplica-se por divisão da touceira.
Autor: Raquel Patro
Flor-de-lis-da-sibéria
Foto: Bob Gutowski
Nome Científico: Iris sibirica
Sinonímia: Xiphion sibiricum, Iris maritima
Nome Popular: Flor-de-lis-da-sibéria, Íris-da-sibéria, Lírio-siberiano
Família: Iridaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Sibéria
Ciclo de Vida: Perene
A flor-de-lis-da-sibéria é uma bela florífera, que forma touceiras grandes e de textura delicada.
Suas folhas são delgadas, lineares como as de um capim e com coloração verde intensa.
Ela forma touceiras volumosas, densas, com cerca de 50 a 120 cm de altura e apresenta rizoma fino e raízes fibrosas.
As flores surgem no verão, sustentadas por hastes eretas e cilíndricas, elevadas acima da folhagem.
Estas flores são originalmente azuis, grandes e vistosas, mas atualmente há uma grande variedade de cultivares e híbridos, com flores de outras cores.
Ocorrem também variedades de folhas variegadas de amarelo.
A flor-de-lis-da-sibéria é uma planta bastante versátil, encaixando-se em diferentes perfis e estilos de jardins, desde os mais sóbrios, até os mais despojados.
Pode ser utilizada em maciços e bordaduras, assim como, em grupos irregulares e conjuntos.
É bem apropriada para locais úmidos, adornando laguinhos e áreas mais baixas do terreno.
Também pode ser plantada em vasos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, rico em matéria orgânica e mantido úmido.
Por tolerar umidade excessiva no solo, a íris-da-sibéria adapta-se bem a ambientes palustres e pantanosos, como no entorno de lagos e em áreas de várzea.
Esta planta é de clima temperado, não tolera o calor intenso, e deve ser conduzida em locais frescos, como em regiões serranas e no sul do país.
Multiplica-se facilmente por divisão das touceiras e rizomas.
Autor: Raquel Patro
http://www.jardineiro.net
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