Os jardins têm uma função terapêutica maravilhosa tanto ao cultivá-lo, quanto ao apreciá-lo.
O que poucos se dão conta é que essa experiência pode tornar-se palpável, visível e sentida de forma literal se o ambiente for planejado para ser inclusivo.
Crianças, idosos, portadores de deficiências motoras ou visuais… todos podem se beneficiar das diversas “belezas” contidas em um jardim pensado para ser visto, tocado, cheirado e até consumido!
Os caminhos do jardim sensorial precisam estimular os passos e privilegiar as planícies, sem muitos desníveis.
Espaços para a contemplação, com bancos estrategicamente colocados, para que os visitantes possam curtir a harmonia da paisagem.
É preciso cuidado com as plantas escolhidas para este tipo de jardim; espécies tóxicas devem ser evitadas.
No mais, um paisagista saberá quais espécies utilizar e como harmonizar isso em um espaço inclusivo.
Para estimular o olfato, pode-se optar por plantas que tem no aroma sua principal característica, como a lavanda (Lavandula stoechas) e a madressilva (Lonicera periclymenum).
O tato precisa de folhas e flores aveludadas e coriáceas; a espada-de-são-jorge (Sanseveria trifasciata) e a nandina (Nandina domestica) são boas opções.
O paladar requer uma junção com o toque e pode ser vivenciado com ervas aromáticas como o manjericão (Ocimum basilicum), o alecrim (Rosmarinus officinalis) e a cebolinha (Allium shoenoprasum).
A audição pode sentir desde o silencioso murmúrio do som das folhas até o cantar dos pássaros canoros atraídos pelo jardim e o barulho gerado pela água em cascatas artificiais, fontes ou em um espelho d’água com espécies de plantas aquáticas como a ninfeia (Nymphaea odorata, para citar uma de suas muitas espécies),papirus Cyperus papirus, entre outros.
Todo este colorido harmonioso deixará os visitantes com os olhos deslumbrados, de tanta beleza!!
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